As vestes e ornamentos, na bruxaria, na grande maioria das vezes não têm somente função estética, mas funcionam como instrumentos mágicos. Muito do que se sabe é herança dos antigos, e além disso, podermos criar nossas próprias simbologias. Falaremos um pouco dos principais itens de vestuário bruxo enquanto ferramentas ritualísticas.
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Bênçãos, e boa jornada!
Chapéu Pontudo
Quem não conhece a bruxa estereotipada? Roupa preta, vassoura, uma varinha – santa estereotipia – e um chapéu pontudo! Apesar de ter sido incluído como objeto fantasioso, o chapéu tem um background de referências históricas.

Inicialmente usado pela nobreza, por volta do século XIV. Porém, quando o acessório caiu em desuso pela elite, o campesinato passou a utilizar. Acreditava-se que o chapéu, com aquela forma, funcionava como uma antena, que conectava com o espiritual e potencializava a intuição. O chapéu também era tido como um objeto de proteção, afinal “protegia” a cabeça, e assim pode ser encantado para proteger o mental. Afinal, é uma proteção a ser utilizada na cabeça, não é mesmo?



Hoje em dia, no geral, caiu em desuso, passando a ser mais um item cômico do que magicamente funcional. Infelizmente. Outra coisinha interessante: o chapéu pode ser visto como uma representação do cone de poder.
Capa, Túnica ou Manto
Na verdade, apesar destas especificações, pode ser qualquer roupa que a pessoa queira consagrar como veste ritual. Não precisa necessariamente ser uma capa. Pode ser uma roupa comprada pronta, à qual será utilizada somente durante trabalhos mágicos? Pode. Preferencialmente deve cobrir o máximo do corpo possível, já que poderá atuará como um escudo energético.

Pode simbolizar a imersão do bruxo ou bruxa nos mistérios dos mundos. Algumas tradições exigem que a própria pessoa a ser iniciada costure sua primeira capa, ou veste. Além de poder simbolizar que a pessoa em questão é um sacerdote ou sacerdotisa, também atua como protetora, por envolver quem a usa, agindo como uma barreira entre as energias ao redor e a pessoa envolta por ela. A cor pode ser associada ao uso e a finalidade da capa, e não há obrigatoriedade de cor, exceto se a tradição exigir.



Também pode ser feita com o intuito de retratar o “uniforme” de um determinado coven ou clã. Cada coven pode ter um ou mais estilos de capas, que podem ter uso comum ou para ocasiões específicas. Porém isso não é via de regra.
A roupa de baixo pode ser uma túnica, também consagrada como vestimenta mágica, ou pode ser uma roupa de uso normal, devidamente purificada antes do ritual, assim como também como é opcional usar roupas, com ou sem a capa.
É até mesmo opcional utilizar capa. Como disse antes, é tudo uma questão de simbologias pessoais e/ou do clã à qual a pessoa pertence. Também é uma opção até mesmos fazer os ritos vestides de céu, ou seja em nudez ritual.
Guirlanda, Coroa ou Tiara
“Circlet“
Além de um ornamento, também pode possuir função energética, caso consagrada para isso. É um círculo ao redor da cabeça do bruxo ou bruxa, o que pode atuar como um escudo psíquico.
Geralmente, feita em materiais altamente energéticos: metais, tecidos naturais, couro, flores, galhos, folhas, cipós, ramas, podendo durar por tempo indeterminado, dependendo do material. É ideal que seja um círculo fechado, e que não fique frouxa na cabeça, porque ali deve permanecer enquanto o ritual ou feitiços estão em ação, justamente por ter uso ritualístico.
Entretanto, pode ter uso diário caso consagrada para proteger enquanto o uso, independente de função ritualística.






Joias
Aqui se enquadram todas e quaisquer joias que tenham sido consagradas como ritualísticas. Joias encantadas com efeitos mágicos de mais diversos fins. Podem servir para proteger, para concentrar energia, podem canalizar a energia de alguma divindade à qual ela tenha sido presenteada previamente, por exemplo…



Já pensou que aquele seu colar ou anel favorito pode ter um uso ritual? Que tal experimentar encantar suas joias?
Luã Musi
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